Olá caros
amigos e leitores como estão? Espero que bem. Bom vamos lá.
Esse período que
estamos vivendo é algo extremamente novo para todos nós e novas
experiências estão surgindo a partir dele.
O Isolamento
social foi e vem sendo sistematicamente indicado e por um período foi até imposto pelo governo, que fez assim sua parte na tentativa de contenção da disseminação do vírus
da COVID 19 na população em geral.
Este período
de convivência social limitada propiciou uma maior permanência das pessoas
em casa, o que aumentou o período de convivência familiar, mas também impôs severo isolamento às pessoas que moram sozinhas ou por algum motivo permaneceram isoladas dos demais.
Esta nova condição de convivência diária frente a pandemia apresentou uma realidade que chama a atenção, o ócio social. As pessoas em isolamento tanto sozinhas como coletivamente foram tomadas
por esse ócio e este foi gerador do comportamento de aumento de consumo de drogas álcool
no seu dia a dia, e este comportamento associado ao desconforto do isolamento luziu a
todos nós o triste aumento da violência doméstica
e relações interpessoais. Esta preocupação e fatos foram manchetes de noticia
em diversos jornais televisivos.
O isolamento
atingiu setores e demandas de grande importância social como atividades terapêuticas
continuadas, atividades religiosas e dentro do nosso interesse os grupos de
mutua ajuda como AA e NA e outros, o que prejudicou muitas pessoas em seus
tratamentos, pratica espiritual e outros.
No caso dos
dependentes de álcool e/ou drogas a ausência das reuniões presenciais de AA
e/ou NA por exemplo, mesmo estas tendo sido rapidamente substituídas de forma eficaz
por reuniões virtuais trouxeram alguns problemas em relação à manutenção do processo
de recuperação de cada indivíduo, pois estas irmandades tem a proposta do coletivo
como ponto forte e de suma importância para o sucesso da recuperação individual
e com isto a incidência de recaídas passou a ser uma triste realidade.
Em junho o
SPTV1 apresentou uma reportagem falando da dificuldade de dependentes químicos em
manterem sobriedade e o aumento das recaídas por conta da pandemia.
Entramos na era digital de vez com os trabalhos em home offices, pedidos de todos os tipos por aplicativos, internet e tv oferecendo as notícias, as redes sociais recheadas de memes, fotos de máscara e discussões sobre política e saúde e como não poderiam ficar de fora as lives a rodo e para todos os gostos que inundaram a programação da tv e internet e as irmandades de mutua ajuda que passaram a proporcionar suas reuniões e encontros agora de forma virtual.
Pensando nisto
e fazendo proveito desta ferramenta Alcoólicos anônimos AA que neste ano
completou 85 anos de existência fez de forma inédita no Brasil uma live aberta
à sociedade.
Esta live
contou com a presença do já bem conhecido médico Dr. Drauzio Varella respondendo
perguntas técnicas sobre alcoolismo e a dra. Camila Ribeiro Sene, atual
presidente da Junta Nacional de Serviços Gerais de AA no Brasil.
A live é fantástica e muito rica em informações diversas sobre o tema alcoolismo, recuperação e danos da doença e escrevi este post justamente para apresenta-la
a vocês leitores e sugerir que a assistam e tenham mais informações sobre esta irmandade fantástica chamada Alcoólicos Anônimos ou A.A.
Há, já ia
me esquecendo, lógico que não foi só isto que aconteceu conosco no isolamento,
percebemos também a importância daquilo que nos foi privado como o convívio com
a família, um simples abraço, os amigos, a praça, o parque, a praia, as
confraternizações e tudo os passeios e atividades maravilhosas que não temos
como fazer.
Muitos também
aproveitaram o momento para autoconhecimento, aproveitar mais os filhos, pais e
familiares. Alguns encontraram soluções financeiras na crise e acima de tudo
dos nós percebemos o quanto a vida é valorosa e frágil e com isto passamos a
valoriza-la mais.
Muitos novos
membros chegaram á AA e NA pelas reuniões virtuais, elas são sensacionais,
cumprem bem o propósito de levar a mensagem e receber o recém-chegado, a grande
maioria das pessoas permanecem sóbrias e em recuperação com ou sem elas, inúmera
pessoas estreitaram laços de coleguismo, companheirismo e/ou apadrinhamento
mediante a percepção de suas próprias necessidades e dificuldades e se sentiram
abertos e chamados a doar-se para acolher o outro mesmo que virtualmente, e
começaram a vivenciar a via de mão dupla, altruísmo, empatia e o amor
incondicional que surge disto.
Descobrirmos
nossa capacidade de resiliência, de persistência e poder de mudança, sobrevivemos
á dor, a tristeza e as dificuldade e prosseguimos e isto é simplesmente fantástico.
Uma ultima
consideração a ser feita, nós decidimos o que vamos fazer com tudo isto,
podemos baixar a cabeça e dizer que é assim mesmo ou podemos erguê-las e seguir
em frente mesmo que tudo aparentemente se mostre desfavorável, qual tua
escolha?
O Blog O
Dq Um Novo Rumo sente-se feliz por prestar este serviço á vocês nossos amigos e
leitores, e nos colocamos a disposição para responder os comentários, para resenhas
mais profundas. Aproveito para reforçar que as postagens representam a visão do blog e seus editores e não têm a menor pretensão de impor-se como verdade absoluta dos fatos.
Excelente vídeo
até o próximo post
LIVE DO AA
https://www.youtube.com/watch?v=Er_ZclLz2_o&t=941s
Este momento tb nos permite descobrir dons,desenvolver ou melhorar habilidades, praticar a auto conexão. Não precisamos mais correr tanto e é uma ótima oportunidade de parar e olhar o que realmente é essencial nas nossas vidas. Através do simples,descobrimos que podemos viver bem,não precisamos de tantas coisas externas para sermos felizes...encontrar seu equilíbrio interno e aprender a se relacionar com o mundo de outro jeito menos dependente menos competitivo etc. Pois quando estamos bem, naturalmente passamos isto para o outro.Alguns chamaram isto de ócio criativo,mas seja qual o nome for...pode ser muitooo bomm.
ResponderExcluirOlá Sil Li, fico feliz por teu comentário e percepção desta questão atual. Parar e pertencer é algo as vezes muito difícil de se conseguir fazer. O simples é maravilhoso e criar alternativas sempre será o desafio de todos nós. Beijo
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